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"Tal como surgiu diante dos meus olhos, a esta hora meridiana, fez-me a impressão de uma alegre oficina da sabedoria." (Umberto Eco, O Nome da Rosa)
Experimentemos admitir que, na encruzilhada do currículo, do programa, do manual, da biblioteca, da ideia da promoção do gosto de ler ou da utilidade da leitura, da porosidade da escola, da dialética tradição/renovação, da função de controlo do professor, os textos que se leem em aula, sejam aquilo a que chamamos textos clássicos e perguntemos:
- O que é ler um clássico?
- O que é ler um clássico na escola?
- Que tipo de tensão gera a leitura escolar dos clássicos: estranheza? exotismo? curiosidade?
- Que tipo de intervenção decifradora se torna necessária?
- A intervenção decifradora desarma a força do texto ou mobiliza respostas?
- Os textos clássicos capitalizam dificuldades de leitura, ampliando-as?
- A comparação com leituras fáceis vitimiza os clássicos? Ou a leitura dos clássicos esconjura a leitura fácil e fortalece a capacidade de ler?
- A leitura naïve de um texto clássico pode inverter positivamente a ilusão da leitura fácil?
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