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scriptorium

"Tal como surgiu diante dos meus olhos, a esta hora meridiana, fez-me a impressão de uma alegre oficina da sabedoria." (Umberto Eco, O Nome da Rosa)



Domingo, 09.03.14

QUE ME PERDOE O BOCAGE...

 

Já o livro não leio, adormecida,

No sono escuro, minha mente se dissolve.

Já nem a mão direita a folha volve,

Nem o olhar entende a frase lida.

 

Então, quando me rendo e adormeço

Vítima do cansaço, reconheço

Quão ousado e insano foi o intento

de ler, de sempre ler, p’la noite dentro.

 

Amanhã, ao raiar da luz do dia,

Quando for incapaz de me lembrar

Da passagem do livro, que então lia,

 

Na altura em que tinha adormecido,

Seja eu capaz, de a vir a retomar!

Saiba reler o que ficou mal lido!

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por Maria Almira Soares às 22:09



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