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"Tal como surgiu diante dos meus olhos, a esta hora meridiana, fez-me a impressão de uma alegre oficina da sabedoria." (Umberto Eco, O Nome da Rosa)
Já o livro não leio, adormecida,
No sono escuro, minha mente se dissolve.
Já nem a mão direita a folha volve,
Nem o olhar entende a frase lida.
Então, quando me rendo e adormeço
Vítima do cansaço, reconheço
Quão ousado e insano foi o intento
de ler, de sempre ler, p’la noite dentro.
Amanhã, ao raiar da luz do dia,
Quando for incapaz de me lembrar
Da passagem do livro, que então lia,
Na altura em que tinha adormecido,
Seja eu capaz, de a vir a retomar!
Saiba reler o que ficou mal lido!
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