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"Tal como surgiu diante dos meus olhos, a esta hora meridiana, fez-me a impressão de uma alegre oficina da sabedoria." (Umberto Eco, O Nome da Rosa)
Continuou a escrever a sua história que, depois de relida e aprimorada, haveria de fechar com uma das chaves de ouro, em que a diziam exímia, e ela também achava que sim. Estava satisfeita. Conseguira dar o tom certo ao tal olhar que lhe lembrava o da tal pessoa do seu passado. Postou a história no seu blogue. Não conseguia evitar a surpresa de ver, nas suas palavras, a cara do, do... Mas que coisa... já nem me lembrava de que o tinha totalmente esquecido ... Suspirou, mas, logo a seguir, lembrou-se do seu aborrecimento por ter falhado o lançamento do livro daquele escritor novo... Que maçada! Gostava tanto de ter ido! Mas não se pode estar em tudo, não é?! Ainda por cima no el Corte Inglez, sempre tão agradável... Comprava o livro e ainda ficava com a dedicatória! Quero muito lê-lo! Ai quero, quero... Já está na minha lista... Que pena! Uma oportunidade perdida... Deve lá ter estado meio mundo dos media... Hei de espreitar no facebook... Este fulano promete... E o título!? Tão poético! Tenho a impressão de já o ter ouvido antes, em qualquer lado... mas é lindo...
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