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"Tal como surgiu diante dos meus olhos, a esta hora meridiana, fez-me a impressão de uma alegre oficina da sabedoria." (Umberto Eco, O Nome da Rosa)
Por mais prolífero que seja um escritor e por mais insistente que seja um leitor, um dia vem em que, lidos e relidos os livros, chegado ao fim o fio de tanta leitura e impossibilitada a capacidade vital do autor criar novidades, o leitor pensa em tornar-se autor substituto: ‘se a tanto o ajudar o engenho e a arte’. Vamos ver se é o caso (o caso de ter engenho e arte) de Sophie Hannah, a leitora de Agatha Christie que, assim, se irá tornar uma espécie de escritora-fantasma-póstuma de uma história de Hercule Poirot não-christiana. Chama-se ela, a história, à boa maneira da grande criadora do inconfundível detetive, Os Crimes do Monograma (Asa) e vai ter lançamento simultâneo em todo o mundo, a 9 de Setembro.
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